- O que seria de nossa sociedade oprimida e, ao mesmo tempo, opressora, SE, ao menos, uma vez ao ano, não pudesse extravasar suas cores, suas dores, seu riso contido, seu risco assumido; seu desejo latente? - O que seria de nosso povo sofrido e explorado, SE, ao menos uma vez ao ano, não pudesse trazer à luz do dia suas fantasias "noturnas"? - O que será das pessoas amargas, se não forem tratadas, se não largarem suas cargas, para, ao menos, uma vez ao ano, esquecerem suas armas sempre apontadas? - O que será de quem já não sabe mais soltar uma altíssona gargalhada? - O que será do riso frouxo e da alegria não calculada? - O que será dos fiéis guardiões da folia e das palhaçadas? - "O que será, que será? O que não tem decência nem nunca terá O que não tem censura nem nunca terá O que não faz sentido" (BUARQUE, 1976). - O que será da moral e dos bons costumes?! - exclamam os acostumados. Diante disso, vale à pena lembrar que: COSTUMA-SE, pelo menos uma vez ao ano, dar-se uma folga; dar-se um afago; dar-se um "à tôa"; entregar-se a SI mesmo; dar-se uma trégua e ficar numa boa à céu aberto... Pois já temos todos os outros dias úteis do ano para ocupar-nos com todas as outras coisas certas e incertas. --------------------------------------------------------------- Texto: Anderson Gomes [psicólogo clínico]
Ao chegar no portão de casa, gritou com o cachorro e por pouco este, não recebeu um carinhoso pontapé. Em seguida, entrou em casa depois que as portas surradas anunciaram bem forte a sua chegada. Tomou o seu banho e parecia que a água não estava do seu agrado. Trocou de roupa, após escolher entre as duas últimas camisas limpas da gaveta. Avistou as contas que tinha para pagar e as abençoou com vários palavrões jamais ouvidos na face da terra. Jantou, após abrir seus enlatados ao som de suas próprias ladainhas. Em seguida foi para o momento mais feliz das sua vida: entrar na internet com a senha "oculta" do vizinho. Postou uma foto com um sorriso legendado, e nele dizia: "Como é bom chegar em casa, depois de um dia incrível de trabalho num abrigo para idosos". Isto acontece todos os dias na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Seja numa grande empresa, seja num micro negócio.O relato acima é um CONTO, uma ficção que eu acabei de escrever para ilustrar como é importante saber escolher ou indicar um bom profissional para cuidar de nós mesmos ou de nossos amigos ou familiares. Pois não basta ser AMIGO para indicar alguém a cuidar de outro alguém. Nem é preciso ser seu vizinho para saber de seu comprometimento humano. Atos falam mais alto que palavras. São nas pequenas coisas que se revelam as maiores. São pequenos gestos que demonstram o amor ou o desamor pela vida. Seja ela pública ou privada.Todo ser humano têm problemas. Todos têm seu dia ruim. Mas a questão não são os problemas ou os dias ruins. Mas a MANEIRA de se lidar com eles. Ou seja, a questão é como lidamos com nossas próprias EMOÇÕES.Lembremo-nos que saúde EMOCIONAL é coisa séria e nem todos têm. Há pessoas totalmente "desequilibradas" cuidando de outras pessoas. E que tipo de CUIDADOS elas poderiam dar???É preciso mais que amizade ou simpatia para indicar os cuidados profissionais de alguém.Na internet não é diferente. Lá é a vitrine da vida íntima e pessoal de milhões de PROFISSIONAIS. E eis aí duas palavras opostas na mesma frase e que ocupam, igualmente, o mesmo metro quadrado nas redes, ditas, sociais: O ÍNTIMO e o PROFISSIONAL. Onde uma palavra acaba repercutindo na outra. Ou seja, questões pessoais repercutindo no setor de trabalho e questões profissionais repercutindo em casa, como se o ambiente familiar fosse uma válvula de escape para as tensões, sobrando, inclusive, para gato, cachorro e periquito.Chegar em casa e se sentir bem em casa OU chegar no trabalho e se sentir bem no trabalho, requer cuidados especiais. Requer cuidados EMOCIONAIS. Há quem trabalhe por obrigação e há os que trabalham com amor; independentemente da classe social e mesmo diante da crise por que passa o país. Pois o amor não conhece classe social. Mas também é importante dizer que não se deve confundir trabalhar COM amor e trabalhar POR amor. Há muitas pessoas que trabalham POR amor e que não são remuneradas. E há quem seja remunerado trabalhando COM amor ao que faz. Ser ou não ser remunerado financeiramente não torna uma pessoa mais ou menos amorosa. Nem mais ou menos amada. Talvez, para alguns, uma pessoa (bem) remunerada se torne mais intere$$ante, o que é bem diferente de ela se tornar mais amada por isso. Há coisas que o dinheiro não compra. E há outras que o dinheiro corrompe. Mas há também os que vivem e trabalham SEM amor. E a falta de amor afeta do íntimo ao profissional. E do público ao privado.Hoje, em linhas gerais, o que se pode se constatar de negligências na saúde, na política, na vida doméstica e na educação são consequências das ações de pessoas MAL AMADAS. E mal amadas desde sempre. Desde a infância. Pessoas que projetam nos outros, pública ou intimamente, seu déficit de amor ou sua dificuldade de amar. O que resulta num efeito dominó que vai desde as particularidades do seio familiar, aos setores públicos e profissionais, a que estejam envolvidas. Daí a importância aos cuidados que se deve ter com a vida emocional... o alicerce de todo ser humano.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Autor: Anderson Gomes
Psicólogo Clínico
Nudez frontal masculina tratada demaneira muito natural, ao som de "Guerreiro Menino", numa apresentação cênica, em canal aberto (Globo). Aos poucos, o pênis, que era vistocomo "agressivo" aos olhos televisivos, passa pela"censura" em determinados horários e mostra sua "versão"natural e não ameaçadora. Ou seja, a nudez genital masculina começa a ter amesma naturalidade que a nudez genital feminina, até então explorada em váriasvertentes. Desde o início do mundo, a nudez humana foi a primeira coisa que secensurou quando foi descoberta. Segundo a versão bíblica da origem humana:quando Adão e Eva se aperceberam que estavam nus, após perder sua imortalidade,eles costuraram folhas de figueiras para cobrir seus órgãos genitais,envergonhados. Desde então, o nu do corpo humano passou a ser encaradoreligiosa e culturalmente como vergonhoso, restrito ao casamentoheteronormativo e a sua exibição pública passou a ser tratada como afronta àigreja e punida com morte. Ou seja, a nudez humana, desde os começo dos tempos,é associada à morte e sentenciada a ela - ainda em alguns países.Seja ela masculina ou feminina, anudez genital não precisa continuar sendo vista como algo sombrio e/oupecaminoso. Mas, desde muito cedo, pais e filhos podem e devem tratar sobre oassunto com NATURALIDADE ou buscar ajuda profissional (psicológica) para dar aotema o tom leve que ele pode ter. Pois muitos pais reproduzem em seus filhos aeducação repressora que receberam. Assim, não só a genitalidade pode ainda serum tabu, em nossos dias, como também a SEXUALIDADE que a contorna. O que nãosignifica que uma sexualidade reprimida não possa ser tratada em seus sintomas.Todo e qualquer ser humano pode reaprender tantas vezes quanto deseje. Todo(re)aprendizado é possível, desde que o sujeito manifeste o seu DESEJO.Sexualidade é desejo. Sexualidade pode ser vivida e sentida tanto no corpoquanto na alma (psiquê).Assim como foi demonstrado noprograma: "AMOR E SEXO". Sem alardes, sem sensacionalismo, aapresentação DESNUDOU literalmente o corpo e a alma masculina mostrando quemasculinidade é uma coisa e machismo é outra; demonstrando que:"Guerreiros são pessoas. São fortes, são frágeis. Guerreiros são meninos, No fundo do peito. Precisam de um descanso. Precisam de um remanso. Precisam de um sonhoQue os tornem refeitos"(FAGNER). -----------------------------------------------------------
Hoje, o passeio com minha cadela me fez pensar em como está o nível de vulnerabilidade emocional de muitas pessoas; especialmente idosos que, além do emocional, se encontram vulneráveis fisicamente.💔 Tenho tido a oportunidade, ultimamente, de encontrar pessoas avançadas em idade para escutá-las. Hoje foi outro dia desses. Em meu passeio noturno, eu e minha cadela, fomos abordados por uma senhora cristã. Eu não a conhecia. Muito abalada emocionalmente, do nada, começou a desabafar. Dizia que ao passar por um bando de mal encarados, um deles a incomodou com a seguinte frase: ━ O demônio é mais rápido que Deus! Aquela senhora se dirigiu ao autor da frase e o questionou com a Bíblia encostada no peito dele. Citou o nome de vários de espíritos imundos (segundo sua crença), e bateu com seu chinelo no chão, na frentes dos presentes, para retirar o pó de qualquer vestígio negativo que a pudesse acompanhar após sair dali. Escutei tudo atentamente. Ela chorava. Disse não saber o que fazer e se sentira atingida com as palavras daquele homem que, segundo ela, quis lhe atingir. ━ Aquela frase foi direcionada a senhora? ━ Perguntei enquanto ela se acalmava. ━ Sim, pois se atinge ao meu Deus, atinge a mim também. ━ Respondeu ela. ━ Mas será que Deus se sentiu atingido? ━ Repliquei. Aquela senhora fez um ar de pensativa. Já não estava falando disparada ou aceleradamente, como no início do seu relato. Ela ainda disse que se expôs ao perigo ao se dirigir a desconhecidos; mesmo estando sozinha, citando ali nomes de espíritos imundos que sua crença religiosa proferia durante os cultos. ━ Então a senhora sabe que se expôs ao perigo e ainda citou a eles nomes de espíritos imundos de sua crença religiosa... ━ Enfatizei. ━ Mas na minha igreja se faz assim... ━ Mas a senhora não estava na sua igreja. NAQUELE MOMENTO a senhora estava numa rua perigosa, sozinha e em determinada hora do dia que não facilitava socorro. Pra resumir a história, aquele encontro inesperado terminou com aquela senhora em um estado mais tranquilo e podendo ir embora aliviada. Antes, me agradeceu por ouvi-la. Dei-lhe um forte abraço e ela se foi. Com este relato, gostaria de chamar atenção para a forma como muitas pessoas podem se sentir atingidas pela palavra do outro ━ mesmo quando não se refere a elas. Quantas vezes ouvimos aquela famosa expressão: ━ Mexeu com fulano, mexeu comigo?Será mesmo que fulano se sentiria tão mexido quanto você? As pessoas podem ter personalidades diferentes; reações diferentes; emoções diferentes e pontos de vista diferentes uma das outras. A maneira como somos criados, educados ou conduzidos na vida pode influenciar, em muito, nas nossas perspectivas de vida; Podem influenciar, inclusive, na maneira como lidamos com as coisas: como se fosse uma questão de vida ou morte: daí a exposição a tantos perigos presenciados em nosso dia a dia. Cuidemos de nossas emoç❤es...pois o coraçã❤ não é coletivo. Cada um é responsável pela saúde emocional do próprio coraçã❤ e pelos cuidados que se presta a ele. No mundo caótico em que estamos vivendo, acaba-se esquecendo que, por mais saudável que esteja o coraçã❤: ━ ele só pode bater uma batida de cada vez... e em um peito por pessoa. ---------------------------------------------------------------- Anderson Gomes
Fui assistir: "Minha mãe é uma peça 2" e gostaria de fazer uma
crítica "sexual". Antes, acho interessante dizer que é uma comédia
leve, gostosa de assistir, regada a boas doses de gargalhadas. Situações
corriqueiras vistas e discutidas no dia a dia doméstico são transportadas para
a tela de cinema. É uma boa opção para se divertir. O filme - em resumo -, fala
sobre a dificuldade de uma mãe em admitir que seus filhos mais novos, cresceram
e, que eles precisam de seu próprio espaço (longe dela) para se virarem com
suas próprias responsabilidades; ao mesmo tempo em que dona Hermínia vai se
enxergando, não só como mãe, mas como alguém capaz de cuidar de SI mesma, e
finalmente dar um novo sentido a sua vida. Tudo é tratado com bom humor e
leveza. Masssss, como psicólogo, eu não posso e nem quero fechar os olhos para
alguns detalhes abordados entre uma cena e outra no quesito SEXUALIDADE.
Se é verdade que a vida imita a arte, uma temática reforçou neste filme
o "pré-conceito" (conceito preconcebido e desfavorável) sobre
BISSEXUALIDADE.
O jargão popular de que bissexual é "gay enrustido" ou
"pessoas confusas" é reproduzido entre uma cena e outra.
— Quantas vezes já ouvimos este "pre-conceito" por aí?
— Quantas guerras, internas e externas, são travadas todos os dias entre
pessoas e países movidos em nome de uma SEXUALIDADE única?
— Será que a história ainda não nos mostrou o suficiente quanto aos
malefícios causados por discriminação?
— Quantos se lembram do holocausto e do seu ideal de raça PURA?
Em relação a sexualidade humana, acho importante contribuir que, pelo
menos em psicanálise, não existe na mente humana CLASSIFICAÇÕES SEXUAIS. Não
existe siglas na psiquê humana, nem significantes que represente o sexo
biológico do sujeito. Isto porque o sujeito do inconsciente não tem sexo. Mas
tem sexualidade. Em outras palavras: não existe uma mente azul e outra rosa ou
lilás. Assim como não existe uma mente com pênis ou com vagina e outra unissex,
onde “poderíamos”, quem sabe, grosso modo, citar o ânus para ambos os sexos,
por exemplo.
Não confundamos MENTE com MENTALIDADE. Segundo dicionários, mentalidade
é: Estado psicológico; Capacidade ou qualidade mental; Maneira individual de
pensar e de julgar.
Mas em relação a mente humana, nos diz Lacan (1985), “no psiquismo não
há NADA pelo que o sujeito se pudesse situar como ser de macho ou ser de fêmea.
Disso o sujeito, em seu psiquismo, só situa equivalentes — ATIVIDADE e
PASSIVIDADE”.
Freud, disso já falava desde o século passado, em várias partes de suas
obras. Um de seus textos mais recentes, datado depois da virada do século, nos
diz: “Aquilo de que falamos na vida comum como ‘masculino’ e ‘feminino’
reduz-se, do ponto de vista da psicologia, às qualidades de ‘atividade’ e
‘passividade’ [...]. A associação regular destes ‘ativos’ e ‘passivos’ na vida
mental reflete a BISSEXUALIDADE dos indivíduos, que está entre os postulados
clínicos da psicanálise” (FREUD, 1913).
Embora não exista na mente humana um significante distintivo quanto ao
sexo, nela, existe o desejo... e paradoxalmente, todo desejo é sexual. Mas não
no sentido biológico. Mas no sentido libidinal. Pois libido é energia sexual.
Energia não tem órgão sexual, assim como o desejo também não e nem precisa ter.
Pois a SEXUALIDADE HUMANA não se restringe ao plano biofisiológico. Ela é mais
abrangente do que se conhece, culturalmente. Sexualidade é desejo. Desejo não
tem um único modo específico de obter satisfação; mesmo porque não existe um só
objeto capaz de satisfazê-lo plenamente. Uma mesma pessoa pode desejar várias
coisas ao mesmo tempo, vários objetos de amor, independentemente de se
identificar como homem ou mulher. Ou seja, DESEJO não tem sexo, não tem cor,
não tem idade, não tem textura, não tem fronteiras. Desejo não tem limites.
Quem tem limite é o sujeito desejante.
Freud, S. O interesse científico da psicanálise. Edição standard
brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. XIII, pp.
169-192). Rio de Janeiro: Imago,1913).
--
Lacan, J. O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1985.
- Há quanto tempo temos ouvido que HOMOFOBIA mata???
🔰Será que para receber a devida atenção, o assunto precisa vitimizar também quem não esteja dentro dos esteriótipos LGBT's? 🔰Quanto falta para se perceber que homofobia também é uma questão de SAÚDE MENTAL e que "SE" é fobia é também questão de tratamento?
Infelizmente vivemos em uma sociedade (re)produtora de homens e mulheres homofóbicos, cuja própria SEXUALIDADE é reprimida e "revertida" em agressão ao outro.
Vivemos em um meio que, insistentemente, pede provas ao homem de inúmeros esteriótipos, ditos masculinos como: beberrão, "pegador" e agressivo. Qualquer "figura" que ofusque os padrões viris é, mais cedo ou mais tarde, condenado à morte. Qualquer traço delicado ou feminino, visto no filho, que destoe do que é ensinado como masculino, é, desde o seio familiar, rotulado e discriminado. Ou seja, uma educação que destina às crianças a serem futuras homofóbicas, uma vez que estas, são obrigados a repudiar, dentro de si, qualquer sinal que ponha em dúvida sua sexualidade "normativa". Uma educação medieval como esta, faz a manutenção de uma sociedade doente e insegura sob seu telhado de vidro. Uma sociedade mais preocupada em não se "contaminar" com o outro do que em tratar as próprias dificuldades. O resultado dessa educação medieval se traduz naqueles que estão mais preocupados em assistir, passivamente, as vítimas que produz, do que em socorrê-la. Assim morreu, Luiz Carlos, um vendedor de doces, no metrô de São Paulo, onde trabalhava honestamente, há 20 anos. Foi morto a ponta pés aos olhos de todos os que estavam ali simplesmente ASSISTINDO. E o que a cena registrada pelas câmeras de segurança mostrou como retrato de nosso país? Mostrou que se alguém defende "bichas" também tem parte com ela e merece igual sentença: a morte. Mostrou também que diante do sangue alheio, o melhor é assistir ou filmar... Não se envolver. Não tomar parte. Talvez, quem sabe, uma self, em dias em que se "glamuraliza" o horror à céu aberto.
O alto índice de violência tem se banalizado; seja no trânsito, no trabalho e até mesmo dentro de casa. Mas uma coisa são as vítimas de assalto. Outra coisa são as vítimas de violência sexual. Matar é crime sob qualquer circunstância, óbvio. Então, especifiquemos quais circunstâncias se mata, para não generalizá-las. Pois cada crime, tem a sua pena, específica. Infelizmente a homofobia não é crime em todo país... apenas em algumas capitais.
À imprensa, os criminosos disseram que estavam bêbados e que estavam vindo de uma festa de família. Mas isso não é de se duvidar. E por que duvidaríamos? Afinal, Eram só dois homens arrotando masculinidade contra alguém que feria os brasões viris da família brasileira. Eram só beberrões no auge de sua bravura. O que não quer dizer que todo beberrão seja agressivo ou preconceituoso. Mas que o "pre-conceito" destina, desde cedo, valores masculinos aos beberrões, especialmente em suas disputas "fálicas" de copo e de corpo.
Diante desses "valores" masculinos, cabe a seguinte reflexão:
- Que tipo de sociedade doente estamos (re)produzindo com esse medo (enrustido) de ter um filho ou uma filha gay? Será que ainda não dá para se perceber que as únicas vítimas da intolerância seremos nós mesmos? ➡ Será que ainda não percebemos que as vítimas não serão só os chamadosLGBT's, mas todo o alfabeto do qual fazemos parte?
A maioria das frases que falamos, cotidianamente, têm, no mínimo, umL, um G, um B ou T.... Então para metaforizar, eu pergunto: qual a dificuldade de conversar com todas as letras? Dialogar com elas?
Se há alguma dificuldade, eis uma questão de saúde mental. Merece, igualmente, um mês colorido. Merece a devida ATENÇÃO e tratamento.
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Anderson Gomes
⭕(Psicólogo Clínico)
Acabei de cortar minha "juba". Durante o corte de cabelo, um assunto que eu vejo poucas vezes ser comentado nesses lugares: - o mundo vai se acabar, num tem jeito❗ E do jeito que a política está, só vai de mal a pior. - Dizia alguém, preocupado, e continuou seu desabafo dizendo: - A minha esposa, desesperada, já me mandou parar com essas conversas. - Concluiu ele. Eu, ouvi tudo atentamente, enquanto outras pessoas ali discordavam e rebatiam, um pouco nervosas, vertentes políticas. Já de saída, ao final do meu corte, eu disse: - Esse mundo externo pode até se acabar com suas políticas corrompidas. Mas se não pudermos fazer nada por ele, façamos algo, por nosso próprio mundo interior... O mundo psíquico.💜 Eu não pude dizer muito ali. Era um lugar para cortes de cabelo onde, geralmente, costuma-se conversar sobre futebol, mulheres e marcas de cervejas. Mas poder deixar umas poucas palavras na tentativa de fazê-los pensar sobre um outro mundo, o mundo interno, psíquico, já foi muito suficiente para aquele momento. Cada pessoa pode cuidar melhor de SI mesma para não se "acabar" com o "acabamento" dos outros. Para isso, muitas vezes se faz necessário ajuda profissional psicológica ou psicanalítica. Nunca é demais investir no tratamento de conteúdos íntimos e pessoais, especialmente nos dias de hoje: dias de violência na política, no trabalho, na escola e nas ruas; outras vezes, há violência até mesmo em casa... O que não deixa de ser corrupção. É cada vez mais urgente prestarmos atenção em nossos conteúdos pessoais para que eles não se projetem nos outros em forma de violência; seja esta violência verbal, política ou pessoal. Cada pessoa é responsável por sua própria SAÚDE MENTAL... Seu mundo interior.
O Natal, de fato, existe? Para muitos é nascimento. Para outros é um chiste. Para uns: contentamento. Para outros é crendice. Para muitos é lamento. Para outros é sorrisos. Para muitos: dividendos. Para outros: maluquices. Para muitos: sentimentos. Para uns: capitalismo. Para muitos: uma data. Para outros é tolice. Para muitos é tormento. Para outros é chatice. Para uns: isolamento. Para outros: simbolismo. Para muitos: mangedoura. Para outros: gorrinhos. Para uns: investimento. Pra outros: idolatria. Para muitos: solução. Para outros: dívidas. Para muitos é: resposta. Para outros: dúvida. Para muitos: noite feliz. Pra outros é agonia. Para muitos é sagrado. Pra outros: hipocrisia. Para muitos é o Cristo. Para outros é Maria. Para muitos é Noel. Para outros: fantasia. Para uns: imaginário. Pra outros: alegoria. Para muitos é perdão. Para outros: nostalgia. Para muitos: fingimento. Para outros é família. Para muitos: comunhão. Pra outros: fotografia. Para muitos: mesa farta. Para outros: mesa vazia. Para muitos: tradição. Para outros: mais um dia. Para muitos: ficção. Para outros: poesia. O Natal, de fato, existe? Se existe no Real, no Simbólico ou Imaginário: O Natal para existir varia em significados. Para muitos é DESEJO, Para outros é um trauma. Para muitos é uma ceia. Mas para outros é alma. O Natal, de fato, existe? Depende do Natal. Depende do que se insiste. Depende do sujeito. Depende da PSIque. --------------------------------- Anderson Gomes
Era uma vez, três irmãs: Cinderela: Anastasia e Drizella. O trio não se relacionava muito bem. Mas tinham em comum o mesmo homem e fariam de tudo para consegui-lo. Tudo mesmo: desde prejudicar a concorrência à adaptar-se ao calçado alheio. Nesse mesmo sentido, muitos são aqueles que, na arte de conviver, tentam se adaptar ao outro como se fossem um número para o SAPATINHO de CRISTAL alheio, como nos contos de fada. Mas, por mais que o ser humano seja um ser adaptável, ele não é um número ou um sapato e nem precisa se sentir como tal, moldando-se conforme os pés do seu parceiro. Pois o esforço de esmagar a si mesmo para se emoldurar ao outro, pode gerar "calos", desgastes e angústias: diante do apagamento do desejo de um, pelo desejo do outro. Assim, fora o caso das duas irmãs de Cinderela: Anastasia e Drizella. Ambas tentaram forçar sua entrada no sapatinho que não era delas para conseguir um casamento desejado (pela mãe). Mas quantas vezes esse conto de fadas se reprisa na vida real quando "por amor" se molda à "fôrma" do objeto amado?
Na arte de conviver, nem sempre é fácil perceber a diferença entre AMAR e ser MOLDADO.Cada ser é único... sem moldes e sem cópias
"Alguém se foi... alguém partiu. Alguém chorou... alguém sorriu. E um olhar distante e frio se despede às águas do rio que um dia se formou ali"(ANDERSON GOMES). A postagem a seguir, se baseia em fatos reais.
Casados há mais de 10 anos, um casal de amigos meus se separaram. O comentário geral foi: "ohhh que surpresa! Por essa, ninguém esperava!" Mas será que alguém tem que ESPERAR alguma coisa de outro alguém? "O que eu espero de você é problema meu". Logo, quem espera pode se desesperar. Pois, ninguém conhece ninguém. O ser humano nem mesmo se conhece. Por que então esperaria conhecer um outro? Freud já dizia: "O EU não é senhor dentro de sua própria casa". Estar casados há mais de 10 anos não quer dizer 10 anos de conhecimento sobre uma pessoa. Nem SOBREuma pessoa, nem, SOB uma pessoa. Ou seja, o que está SOBRE está à mostra, fora, externo, exposto, na superfície. O que está SOB é sempre um mistério. Sentados numa pizzaria, eu e meus amigos conversávamos sobre aquela
separação que um deles estava nos contando a seu respeito. Outros relatos de amigos, ali, também se somaram à mesa. Então, uma fala se sobressaiu ao afirmar: --Eu abriria mão da minha felicidade em prol dos meus filhos. -- Disse uma amiga nossa. Mas, aí eu pergunto: desde quando pai e mãe JUNTOS é sinônimo de felicidade? Existe a fórmula da felicidade? Será que existe a equação: pai+mãe(unidos)³=felicidade? Talvez, esta suposta equação seja uma boa desculpa para "garantir" a felicidade apenas de um dos interessados. O que levanta alguns questionamentos:
Quantos filhos cresceram presenciando dentro de casa um "mal estar" entre os pais?
Quantos filhos, desde cedo, já se sentem responsáveis pela crise da relação de seus progenitores?
Quantos filhos são usados como argumentos durante uma briga entre casais?
Quantos filhos nasceram para evitar uma separação?
E quantas pessoas vivem presas a um relacionamento que só existe no campo da fantasia delas?
Talvez, esta não seja a sua situação, caro leitor. Mas, esta é uma situação muito conhecida em nossos dias. Digo - conhecida - porque comum sempre foi. Pois o "até que a morte nos separe" prometido nas cerimônias religiosas tem se tornado uma tradição. E tradição é tradição. Ou seja, não precisa ter um sentimento NA tradição. O "até que a morte nos separe" tem cumprido o seu papel. Ou seja, reservado a morte a muitos casais, conforme prometeram. Uma morte, muitas vezes, lenta, sutil e dolorosa ao longo dos anos. Para muitos casais viver sem desejo, sem prazer e sem amor é, de fato, uma morte. Conservando-se JUNTOS apenas pela tradição. Outras vezes, a não aceitação da possibilidade da separação leva a um dos cônjuges a medidas impensadas. O "até que a morte nos separe" pode até matar. Há incontáveis casos de assassinatos conhecidos na mídia. Mas, o comentário geral é: "Mas fulano era tão dócil. Não matava nem uma mosca." Mas, sabemos que uma mosca, não é uma pessoa. E aí, logo torno a dizer: ninguém conhece ninguém. "O homem é o momento", já dizia um pensador. É nos momentos que o homem vive que acontecem as surpresas da vida. Mas surpresas também podem serPOSITIVAS... Sabemos quem ninguém casa pensando em separar-se um dia. E antes de se chegar a esta decisão muita coisa deve ser considerada, ponderada, revista e analisada. Nenhuma decisão deve ser tomada de cabeça quente ou do dia para noite como quem troca de roupa. Uma separação de casal pode ser pensada com a mesma IMPORTÂNCIA que se pensou quando um dia resolveram se casar. Mas, se a separação, de fato, ocorrer, o pai continuará sendo pai e a mãe continuará sendo mãe, podendo olhar para o futuro com novos olhares. Um futuro diferente daquele que se imaginou um dia. Uma surpresa. O futuro é sempre uma surpresa. Uma surpresa nem sempre fácil de se lidar, mas também não é impossível. Procurar ajuda psicológica sempre é bem vinda se houver necessidade. Se a vida de casal terminou, outra vida recomeça a partir de então. A vida está sempre recomeçando a cada manhã para quem tem o DESEJO de vive-la. A vida continua e os filhos também -- com as mesmas responsabilidades que (possivelmente) se ensinara a eles. Com os pais JUNTOS ou não. Até porque pais JUNTOS não quer dizer (necessariamente) pais UNIDOS. Pode-se estar UNIDOS, por exemplo, na criação dos filhos, sem que - esses pais - permaneçam JUNTOS. Pais separados não significa pais irresponsáveis. É aí que a responsabilidade pode dobrar se levarem em consideração um bem estar maior para todos, inclusive para os filhos (adotados ou não). Estudos demonstram que filhos se desenvolvem melhor dentro de um ambiente saudável e estável. As crianças percebem quando alguma coisa dentro de casa vai mal. Engana-se quem acha que pode "tapiar" as crianças ou fazê-las de bobas. Elas percebem tudo à sua volta, especialmente no seio familiar. Novas experiências poderão ser assimiladas à PERCEPÇÃO de cada um... independentemente de serem pais ou filhos. Cada um tem sua percepção dos fatos da vida. E para perceber os acontecimentos da própria vida basta viver. Viver, por si só, já é um aprendizado. Não é à toa que dizem que a vida ensina.De que forma? Vivendo. Ou seja, viver as surpresas do HOJE, permitindo as incertezas do AMANHÃ. Pois:
"As melhores surpresas são aquelas que se reservam para QUEM ousa dar uma chance a SI mesmo. Surpreenda-se!" (ANDERSON GOMES).
Acordar criança por um dia e diante dele: apenas a fantasia de continuar sendo o herói que um dia fui... ― para mim.
Acordar criança por um dia e diante dele: fortalecê-lo... para que nunca mais acabe... ― sem fim.
Acordar criança por um dia e diante dele: apenas viver, sonhar ― colorir
Acordar criança por um dia e diante dele: pipoca, cocada ― amendoim
Acordar criança por um dia e diante dele: sorrir... sorrir e sorrir... ― sem motivos
Acordar criança por um dia e diante dele: apenas pedir que todos os dias sejam dia das crianças
Acordar criança por um dia e diante dele: Desejar que o mundo tenha mais tempo para si mesmo
Acordar criança por um dia e diante dele, Apenas um pedido:
Que as pessoas tenham a sinceridade ― de muitas crianças A singeleza... ― de muitas crianças. A alegria ― de muitas crianças E a amizade bem conservada Que só as crianças sabem ter
Acordar criança por um dia e diante dele perceber que ― Nunca é tarde para resgatar nossa criança interior -------------------------------------
[Autor: Anderson Gomes/psicólogo Clínico] [orientação lacaniana]
Um outro, nunca será mais um. Um, a MAIS, jamais é o mesmo, E o mesmo já se foi... E o AGORA, é isso: Um serviço à vida o suspiro do vir do viver ― devir !
Verdadeiramente um dia nunca é igual ao outro Ou... simplesmente nunca o É ! ― Sempre está sendo!
Acontecendo... e se esvaindo rumo as manhãs que se renovam em dias lindos.
Um dia, nunca é igual ao outro Ou... igual é o que se faz n-ele Ou... igual é o que se faz d-ele
Mas, um dia nunca é igual ao outro, Como outros, não se igualam entre si. Não somos mais como antes, Como ontem, ou, no por vir
Cada dia é único, Como único nós somos. Cada dia é início daquilo que podemos fazer por nós mesmos.
NUNCA É TARDE para mais um dia! -------------------------------------- --------------------------------------- [autoria: anderson gomes] [psicólogo clínico/lacaniano
Todos acompanhamos as passeatas e manifestações que surpreenderam o país ―em época de copa e de copo.
Há quem vá às ruas para reivindicar Saúde, Educação, segurança, etc.
Há quem vá às ruas para o registro de belas fotos.
Há quem vá às ruas pelo "agito", e, "curtição".
Há quem vá para não ficar em casa.
Há quem vá às ruas sem saber por quê vai.
Muitos são os cartazes estendidos e, neles, um "Q" embutido, comum a todos os outros: A FALTA.
Enquanto especialistas políticos quebram a cabeça para saber o "Q" foi que eclodiu a revolta brasileira [e mundial] a resposta pra tudo isso pode ser tão simples quanto infantil. O que buscam nas ruas é apenas uma versão simbolizada daquilo que falta no interior de cada um.
Bem sabemos que não é pelos R$ 0,20... nem só pelas inúmeras reivindicações estampadas em cada faixa ou camisa. Se assim fosse, este alvo concreto seria logo alcançado, como, de fato, já está sendo alcançado, dia após dia. Ou seja, não é impossível de conseguir. O Brasil já conseguiu muitas conquistas ao longo de sua história. E, o ser humano já conseguiu muitas outras ao longo de sua evolução. Mas, a luta continua...
― E quando todas as reivindicações forem alcançadas?
...seria isto um sonho?... Ou será que teremos que nos acordar antes do amanhecer para ter sempre o que protestar e continuar sonhando?
"Imagine todas as pessoas vivendo suas vidas em PAZ"(John Lennon)
Imagine acordar sem ter o quêprotestar...
Quem nunca teve um dia daqueles, onde sua mãe [ou responsável] reclamava, reclamava sem ter o quêreclamar?
Dentro desta perspectiva, será que um dia sairemos nas ruas com cartaz em branco? Ou quem sabe nesses cartazes apenas constaria um enorme ponto de interrogação?
Talvez alguém tenha se perguntado, em meio a multidão, o por quê de está ali protestando. Da mesma forma, talvez encontremos na mesma multidão, um casal que se pergunte o por quê de tantas brigas, entre eles. Olhando mais de perto, protestamos desde que nos entendemos por gente. Aprendemos a protestar através do ciúmes que sentimos nos primeiros anos de vida. Através do Complexo de Édipo, Freud explica que o menino rivaliza com o pai por amor a mãe; enquanto a menina rivalizacom a mãe, por amor ao pai.
A palavra rivalidade não está colocado aí por acaso. Rivalidade esta que se reedita ao longo da vida, e serão substituídas pela competição com o irmãozinho, com o vizinho, com um concorrente de trabalho ou de namoro... e até mesmo de partido político.
Atualmente, percebe-se que os movimentos partidários e a-partidários estão mais focados em competirem entre si, que, nos objetivos de suas reivindicações. Nós, enquanto seres humanos, se não soubermos administrar a FALTA que nos impulsiona a viver continuaremos atribuindo ao outro o motivo de nossas angústias, frustrações, decepções, lutas e conflitos.
Enquanto formos humanos, pertencerá a nossa espécie: esta falta, esta angústia e este conflito. Diante destes pontos mencionados, uma tendência há, em muitos de nós, para dribá-los. Muitos tentam aliviar-se de tais sensações. Tentam, a seu modo, lidar com suas faltas. Mas, são apenas tentativas. Pois é da natureza humana sermos seres FALTOSOS. Ou seja, a FALTA sempre existiu, e sempre irá existir. Falarei mais amplamente a respeito numa próxima postagem. No momento enfatizo que lidar com esta faltaé nossa maior missão; e nisso, não há nada de concreto; nada de tangível. Porém, ou aprendemos a trabalhar com este vazio da falta ou passaremos a vida inteira fugindo ou buscando meios para "contorná-la"[contorno no mais amplo sentido da palavra]. É da natureza humana a característica de sermos eternosBUSCADORES.No fundo, no fundo... somos eternos buscadores de nós mesmos.
Uma tentativa de lidar com a falta se faz perceber através dos movimentos e ATOS políticos (sejam eles partidários ou a-partidários). Outros, tentam preencher estafalta com um trabalho, ou até mesmo com um cônjuge.
Alguns outros buscam aliviar-se nas drogas... sejam elas, lícitas ou ilícitas¹. Mas também há aqueles¹ que não conseguem encontrar um "Q", para preencher-se, aliviar-se... ou, até mesmo, quem sabe, encontrar um motivo para viver ou lutar por sua existência. Estas últimas¹ pessoas que me referi, vivem muitas vezes sem um sentido para si mesmas. E, precisam, URGENTEMENTE, de ajuda psicanalítica ou psicológica. Mas, antes, deve existir nestas pessoas "sem-sentido", um DESEJO próprio de BUSCAR ajuda para si mesmas. Pois quando deixam de BUSCAR, ou de BUSCAR-SE, tais pessoas vão, automaticamente, deixando de EXISTIR.
Nós, seres humanos, enquanto BUSCADORES que somos, bem que poderíamos sair às ruas, como cidadãos, e levar nos cartazes e faixas aquilo que já está subentendido nas entrelinhas das reivindicações quotidianas:
"MAIS AMOR, POR FAVOR!"
―Imagine a repercussão mundial que seria, ou que resposta teríamos ao reivindicar simplesmente o "AMOR". IMAGINE quantas coisas seriam evitadas ou resolvidas com "MAIS AMOR"...
...Simplesmenteimagine...
_____________ ¹Me referi, especificamente, àquelas pessoas [destacas no trecho em azul], que não conseguem, ou não conseguiram encontrar um sentido ou significado para suas próprias vidas.