segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O Natal, de fato, existe?

O Natal, de fato, existe?
Para muitos é nascimento.
Para outros é um chiste.
Para uns: contentamento.
Para outros é crendice.
Para muitos é lamento.
Para outros é sorrisos.
Para muitos: dividendos.
Para outros: maluquices.
Para muitos: sentimentos.
Para uns: capitalismo.
Para muitos: uma data.
Para outros é tolice.
Para muitos é tormento.
Para outros é chatice.
Para uns: isolamento.
Para outros: simbolismo.
Para muitos: mangedoura.
Para outros: gorrinhos.
Para uns: investimento.
Pra outros: idolatria.
Para muitos: solução.
Para outros: dívidas.
Para muitos é: resposta.
Para outros: dúvida.
Para muitos: noite feliz.
Pra outros é agonia.
Para muitos é sagrado.
Pra outros: hipocrisia.
Para muitos é o Cristo.
Para outros é Maria.
Para muitos é Noel.
Para outros: fantasia.
Para uns: imaginário.
Pra outros: alegoria.
Para muitos é perdão.
Para outros: nostalgia.
Para muitos: fingimento.
Para outros é família.
Para muitos: comunhão.
Pra outros: fotografia.
Para muitos: mesa farta.
Para outros: mesa vazia.
Para muitos: tradição.
Para outros: mais um dia.
Para muitos: ficção.
Para outros: poesia.
O Natal, de fato, existe?
Se existe no Real, no Simbólico ou Imaginário:
O Natal para existir varia em significados.
 Para muitos é DESEJO,
 Para outros é um trauma.
Para muitos é uma ceia.
Mas para outros é alma.
O Natal, de fato, existe?
Depende do Natal.
Depende do que se insiste.
Depende do sujeito.
Depende da PSIque.
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Anderson Gomes

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