Você... Como você se sente?
Quando foi que você se fez esta pergunta tão curta?
Qual foi a última vez que você se sentiu, se tocou, se viu ou se prestou atenção?
No mundo tão caótico, e turbulento como o que nós vivemos, a miséria reina à céu aberto. Neste terreno, prega-se muito em fazer o bem sem olhar a quem...
concordo...
não se olha realmente AQUÉM...
só se olha além...
além de si mesmo.
Por que a pressa desenfreada de ir atender desesperadamente ao apelo alheio ―quando alheio é, muitas vezes, o seu sentimento sobre si mesmo?
Como poderão fazer o bem sem antes olhar o quanto se está AQUÉM de si mesmo e o quanto se está AQUÉM deste bem?
Como se poderá fazer o bem além, se não souber, ao menos, como se sente?
À propósito:
―Você se sente bem neste momento?
Poucos sabem... Muitos não querem saber. Mas não saber como se sente é preferível para quem não quer ocupar-se dos próprios sentimentos.
Não saber como se sente, é "pre-ferível" para quem quer esquivar-se de si mesmo.
Não saber como se sente é uma opção feita em algum momento da vida. Uma vida onde a dura realidade pode ter ofertado poucas condições de se lidar com ela. Especialmente quando essa realidade é a sua. E lidar com a realidade do próximo é uma maneira de NÃO aproximar-se da própria.
Cuidar da dor do próximo é importante. Pode até lhe fazer sentir melhor ao perceber que a dor do outro não se compara com a sua. Mas comparações não farão com que você saiba como lidar com a dor. Nem com a sua, nem com a dor do outro. Pode até atordoá-la... ou atordoar-se, ao mesmo tempo em que tenta se doar.
Antes de ajudar ao outro: Observe se você tem se ajudado.
Bem melhor que tornar-se alheio de si mesmo, e desconhecido dos próprios sentimentos ―é reconhecer que não é o trabalho ao próximo que nos torna mais humanos... Antes, é o trabalhar-se a si mesmo:
Quando foi que você se fez esta pergunta tão curta?
Qual foi a última vez que você se sentiu, se tocou, se viu ou se prestou atenção?
No mundo tão caótico, e turbulento como o que nós vivemos, a miséria reina à céu aberto. Neste terreno, prega-se muito em fazer o bem sem olhar a quem...
concordo...
não se olha realmente AQUÉM...
só se olha além...
além de si mesmo.
Por que a pressa desenfreada de ir atender desesperadamente ao apelo alheio ―quando alheio é, muitas vezes, o seu sentimento sobre si mesmo?
Como poderão fazer o bem sem antes olhar o quanto se está AQUÉM de si mesmo e o quanto se está AQUÉM deste bem?
Como se poderá fazer o bem além, se não souber, ao menos, como se sente?
À propósito:
―Você se sente bem neste momento?
Poucos sabem... Muitos não querem saber. Mas não saber como se sente é preferível para quem não quer ocupar-se dos próprios sentimentos.
Não saber como se sente, é "pre-ferível" para quem quer esquivar-se de si mesmo.
Não saber como se sente é uma opção feita em algum momento da vida. Uma vida onde a dura realidade pode ter ofertado poucas condições de se lidar com ela. Especialmente quando essa realidade é a sua. E lidar com a realidade do próximo é uma maneira de NÃO aproximar-se da própria.
Cuidar da dor do próximo é importante. Pode até lhe fazer sentir melhor ao perceber que a dor do outro não se compara com a sua. Mas comparações não farão com que você saiba como lidar com a dor. Nem com a sua, nem com a dor do outro. Pode até atordoá-la... ou atordoar-se, ao mesmo tempo em que tenta se doar.
Antes de ajudar ao outro: Observe se você tem se ajudado.
Antes de ajudar ao próximo: aproxime-se de si.
Perceba se a pessoa mais D-I-S-T-A-N-T-E de você ―está sendo você mesma.
Perceba se a pessoa mais D-I-S-T-A-N-T-E de você ―está sendo você mesma.
Antes de fazer o bem sem olhar a quem: olhe-se!...pois olhar-se já é um BEM .
Bem melhor que tornar-se alheio de si mesmo, e desconhecido dos próprios sentimentos ―é reconhecer que não é o trabalho ao próximo que nos torna mais humanos... Antes, é o trabalhar-se a si mesmo:
- Se sentindo,
- se buscando e,
- se percebendo
- Se tornando cada vez mais capaz de compartilhar tudo aquilo que primeiramente se cuidou dentro de si.