segunda-feira, 5 de março de 2012

Qual o sentido da Vida?

Olá pessoal?
Antes de iniciar meu texto, gostaria de solicitar a vocês que participem da enquete deixada aí na coluna ao lado. Se você ainda não votou, escolha um TEMA, que poderá ser assunto da minha próxima postagem. Dessa forma, você também estará contribuindo com este blog. Ok?
Agora, vamos ao texto.
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Por várias razões, ao longo da vida,
o ser humano tem experimentado, ou trocado experiências, muitas vezes nocivas ao seu bem estar psicológico, ou fisiológico. E quando eu digo NOCIVO, me refiro as consequências que podem ocasionar  distúrbios e/ou transtornos a vida psiquica do sujeito.

Muitas dessas experiências se dão por curiosidade, especialmente na infância, quando a criança ainda está descobrindo o mundo à sua volta. Mas, e quando esta curiosidade deixa de ser curiosidade para se tornar um "hábito"?

  1. Há aqueles que se expõe a perigos cada vez maiores...
  2. Há aqueles que se colocam em situações de risco "enovadores"...
  3. Há aqueles que se propõe a experimentar sensações cada vez mais estranhas fora dos seus habitos anteriores.

    Todos esses exemplos enumerados  vão de esportes, atividades ou situações exóticas, à exemplos de substâncias até mesmo alucinógenas. Se bem que, atualmente no mundo em que vivemos, encontram-se mais alucinados  cibernéticos (e/ou midiáticos), que alucinados por substâncias  psicoativas.

    Perguntar qual das situações podem trazer  sérias consequências, à longo prazo, ao psiquismo humano, seria, no mínimo, um bom questionamento... talvez para uma outra postagem. No momento, fica aí a reflexão.

    Mas diante de tanta exposição aos  perigos e riscos (de todo gênero), eis a pergunta que não quer calar:
    ―O que  um sujeito  busca  se expondo tanto a tais situações ?

    Para alguns, seria fácil a resposta, pois a mesma viria automática:
    ―ADRENALINA.
    Outros diriam:
    ―Um sentido na vida.

    Sentido e adrenalina... dois significantes, aparentemente des-conexos, mas que se entrecruzam no SENTIR.
    Logo, subtende-se que a adrenalina vem a dar um sentido a uma vida sem sentido... Sentido este encontrado em situações buscadas ou provocadas, ONDE este "sentir" possa ser mais aguçado.

    Logicamente este ONDE, abre um cardápio bem variado de alternativas, que sempre estarão se alternando... até chegar a um ponto (um?) em que  o sujeito  alterne seus sentidos involuntariamente, de modo que não mais responda  por eles conscientemente.
    Poderíamos fazer uma imensa lista desses  exemplos, mas darei apenas alguns, deixando para os leitores, a possibilidade de acréscimos. Segue então, em ordem alfabética:
    • Compras e mais compras
    • Dívidas intermináveis
    • Drogas cada vez mais pesadas
    • Paixões inacabadas
    • Perigos cada vez mais arriscados
    • Vários relacionamentos amorosos
    • Uma diversidade de relações sexuais insaciáveis
    É óbvio que nem todos esses exemplos encontram-se em uma única pessoa. Mas não se surpreenda, caso encontre alguém que se alterne por entre essas  práticas, pois em muitos casos, uma chega a ser a consequência da outra; e havendo um reconhecimento por parte do sujeito, deve-se buscar ajuda psicológica... Pois se a busca é pelo SENTIR, questiona-se:
    • O que é SENTIR para este sujeito?
    • E qual SENTI-do busca-se para SI mesmo?
    E embora a conclusão de questões como essa pareça clara para alguns, e óbvia para outros, nem sempre há essa mesma facilidade para a maioria das pessoas.
    Maioria?...
    Sim, maioria, pois é cada vez mais crescente o número daqueles que mergulham em:
    • Compras e mais compras
    • Dívidas intermináveis
    • Drogas cada vez mais pesadas
    • Paixões inacabadas
    • Perigos cada vez mais arriscados
    • Vários relacionamentos amorosos
    • Uma diversidade de relações sexuais insaciáveis
    Em busca de QUÊ???
    De um sentido para vida... ou para o seu oposto, visto que, no mais amplo contexto desta frase, pode-se concluir que: o ser humano nasce, cresce, reproduz e morre.

    Mas durante o percurso da ex-istência humana, 1001 coisas podem dar a este mesmo sentido uma conotação mais saudável, equilibrada, qualitativa, e muito mais produtiva. Até mesmo as árvores produzem frutos... e dependendo do solo onde estejam plantadas, o(s) produto(s) derivados de sua espécie, podem ser bastante proveitoso(s).

    Mas há uma enorme diferença entre seres humanos e vegetais (embora, muitos seres humanos se comportem como tais); para cuidar de minerais e vegetais ―há toda uma tabela e fórmula, prontamente pre-estabelecida e direcionada a cada espécie.

    No ser humano nada é pre-estabelecido, pois cada caso é um caso e cada ser é um ser. Não dá pra sair por aí receitando ou estabelecendo tabelas, visto que por mais que se  tenha tentado, como  cientistas fizeram com o PROZAC, ainda não inventaram a fórmula da FELICIDADE, isto porque, a felicidade (se existir) não tem fórmula. O que pode ser a felicidade de Um, pode não ser a felicidade de Outro. Que garantia se tem de ser ou não ser ? Eis a questão!

    Vale à pena acrescentar, que se a felicidade fosse palpável, visível, e deglutível, seria chamada por muitos de adrenalina. Mas será que isso tem mesmo a ver?

    A adrenalina é um hormônio, presente e secretado por uma molécula das glândulas supra-renais, e é liberado em resposta ao stress físico ou mental. Apesar disso, nem todo ser humano de glândulas supra-renais  saudáveis,  sente-se feliz, mesmo estando exposto a uma situação onde o nível de adrenalina esteja quase sempre muito elevado. O que quer dizer, que a felicidade não é hormonal, e nem depende deles. Parece besteira, mas vale muito à pena salientar este ponto neste contexto, visto que, é sob esta justificativa, que muitos se colocam em situações muitas vezes  não situadas em seus contextos de histórico de vida.

    A felicidade não tem nome... não tem uma morada, não tem um lugar... muito menos uma receita ou bula, portanto  não se formula, nem se prescreve. Mas pode ter um sentido...

    O SENTIDO QUE VOCÊ DER A ELA...
    E o sentido, nem sempre está a nosso alcance... se estivesse, já teria sido encontrado nas inúmeras :
    • Compras e compras
    • Dívidas intermináveis
    • Drogas lícitas ou ilícitas
    • Paixões inacabadas
    • Perigos e riscos
    • Relacionamentos amorosos
    • Relações sexuais 
    Isto é uma prova de que o ser humano não é tão simples assim... e que não pode ser encapsulado, preescrito e receitado em suas emoções.
    O ser humano é um ser sempre em construção, assim como todo SIGNIFICADO dado, por ele mesmo, a sua vida.
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    texto de:

    Um comentário:

    1. O ser humano é altamente complexo, não conseguimos penetrar na intimidade de seu coração, mais podemos dar uma volta e perceber um pouco o que se passa em sua psique, não é uma tarefa fácil, tão pouco difícil que não se tenha uma solução. Sabemos que todos nós somos seres com traços neuróticos, uns com tendências mais elevadas, e assim o ser humano vai vivendo se deixando levar pelas paixões, que impulsionam o Ego a agir para o encontro do seu equilíbrio orgânico, biológico, cujas metas e objetos estão muito claramente delineados nas necessidades humanas de sobrevivência.

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