[poema de: Anderson Gomes]
A vida passa "de-pressa"
apressa-te!...
(Eis a pressão a oprimir)
e na depressão que a espera
a vida acelera
às garras do tempo ― a fera!
A vida passa de-pressa
em de-pressão à ruir...
E nessa ação a espreita
Estreita-se o tempo ―à urgir.
A vida passa depressa
e de repente
se foi... já era
não mais dores
não mais pressa
nem choro,
nem prece
A vida apenas decresce
e escorre às avessas
Onde o tudo é nada
e ao Nada se decompõe
Onde a vida, decaída,
não mais se opõe a morte
Ambas ―uma só.
Não há vida
Não há morte
Mas apenas a Coisa:
―O Resto
O que restou da vida
O que restou da morte
O que restou da sorte
de todo aquele que para lá caminhou ―às pressas
A vida passa depressa...
―Para quê?
Para que tanta pressa, e dela, o que vais fazer?
A vida para quem a tem, pode ser linda
pode ser calma
Pode ser tudo
e pode ser Nada
Pode ser o que dela quiseres fazer.
Eis o desejo em tuas mãos...
Nele ―há vida
Nele ―há morte
Trabalhe-se...
A vida passa depressa...SE depressa passares por ela!
[por: Anderson Gomes]
Olá Lacanianderson o seu blog Fatos e Freud já esta na lista de blogs q sigo
ResponderExcluirhttp://fatosefreud.blogspot.com/
http://claudiopachecobh.blogspot.com/2012/01/divulgue-seu-blog-aqui.html
http://claudiopachecobh.blogspot.com/
Desejo sucusso
Abraços
Claudio Pacheco
Obrigado Claudio.
ResponderExcluir