🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑🌑
🌑 Ontem tu eras da COR das correntes.
🌑 Ontem tu eras da COR das argolas.
🌑 Ontem tua COR era teu nome.
🌑 Ontem tua COR era sombra da morte.
🌑
🌑 Hoje, TUA COR, tem amparo.
🌑 Hoje, TUA COR, tem história.
🌑 Mas TUA COR ao sair de casa
🌑 TUA COR ainda não sabe se volta.
🌑
🌑 Talvez, TUA COR, nem chegue ao trabalho.
🌑 Talvez, TUA COR, nem receba salário.
🌑Talvez, TUA COR, diferente das outras,
🌑 Já seja carta fora do baralho.
🌑
🌑 Talvez, TUA COR, nem jogue.
🌑 Talvez, A COR, seja o jogo.
🌑 Mas eu rogo, assim, às cores da pátria,
🌑 Que a minha não seja cinzas de forno.
🌑
🌑 A abordagem da cor era o TRONCO.
🌑O NEGRO no tronco era ADORNO.
🌑Mas a DOR que se via, aos poucos,
🌑 Era a dor do chicote nos ombros.
🌑
🌑 Hoje a COR da DOR é nas ruas.
🌑 Já fora senzalas e matagais.
🌑 Mas a COR DA DOR é a mesma
🌑 Que afligia meus ancestrais.
🌑
🌑 Os chicotes que cortam minha'lma
🌑 Parece não causar estranheza
🌑 A DOR se confunde à paisagem
🌑 Quando o alvo é a pele NEGRA
🌑
🌑 Minha COR levanta suspeitas.
🌑 Às vezes, nem se quer sorrir.
🌑 Minha COR aparece à espreita
🌑Com sua carta de alforria.
🌑
🌑 Minha COR quer liberdade.
🌑 Minha COR quer livre existir.
🌑 Minha COR quer na prática
🌑 Seu direito de IR e de VIR
🌑
🌑 Quando a minha COR tocar a tua,
🌑E ambas estiverem na mesma paleta:
🌑 Talvez haja mais AMOR nas ruas
🌑 E menos PELE separando o planeta.
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🌐Anderson Gomes 🌐
🔱Poeta e Psicólogo🔱
🌑 Ontem tu eras da COR das correntes.
🌑 Ontem tu eras da COR das argolas.
🌑 Ontem tua COR era teu nome.
🌑 Ontem tua COR era sombra da morte.
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🌑 Hoje, TUA COR, tem amparo.
🌑 Hoje, TUA COR, tem história.
🌑 Mas TUA COR ao sair de casa
🌑 TUA COR ainda não sabe se volta.
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🌑 Talvez, TUA COR, nem chegue ao trabalho.
🌑 Talvez, TUA COR, nem receba salário.
🌑Talvez, TUA COR, diferente das outras,
🌑 Já seja carta fora do baralho.
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🌑 Talvez, TUA COR, nem jogue.
🌑 Talvez, A COR, seja o jogo.
🌑 Mas eu rogo, assim, às cores da pátria,
🌑 Que a minha não seja cinzas de forno.
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🌑 A abordagem da cor era o TRONCO.
🌑O NEGRO no tronco era ADORNO.
🌑Mas a DOR que se via, aos poucos,
🌑 Era a dor do chicote nos ombros.
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🌑 Hoje a COR da DOR é nas ruas.
🌑 Já fora senzalas e matagais.
🌑 Mas a COR DA DOR é a mesma
🌑 Que afligia meus ancestrais.
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🌑 Os chicotes que cortam minha'lma
🌑 Parece não causar estranheza
🌑 A DOR se confunde à paisagem
🌑 Quando o alvo é a pele NEGRA
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🌑 Minha COR levanta suspeitas.
🌑 Às vezes, nem se quer sorrir.
🌑 Minha COR aparece à espreita
🌑Com sua carta de alforria.
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🌑 Minha COR quer liberdade.
🌑 Minha COR quer livre existir.
🌑 Minha COR quer na prática
🌑 Seu direito de IR e de VIR
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🌑 Quando a minha COR tocar a tua,
🌑E ambas estiverem na mesma paleta:
🌑 Talvez haja mais AMOR nas ruas
🌑 E menos PELE separando o planeta.
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🌐Anderson Gomes 🌐
🔱Poeta e Psicólogo🔱