quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A Submissão da Mulher, no século XXI

Antes de comentar sobre o assunto, gostaria de convidá-los a assistir a este pequeno vídeo de 1 minuto, através seguinte link do YouTube:
https://youtu.be/_npI0ylGhKU
A notícia é sobre a condenação do deputado federal Jair Bolsonaro. Apesar de ser uma vitória para a igualdade social e dignidade humana,o caso é muito mais sério do que se pensava. Pois há ainda, muitos que lamentaram esta sentença judicial. Nesse sentido, ao DEFENDER um homem que faz apologia ao estupro, os eleitores do Bolsonaro podem estar enxergando nele o exemplo de homem que tiveram em casa. Podem estar achando normal uma mulher ser pega à  força para cumprir suas "obrigações" medievais de mulher submissa. Mulheres que obedecem aos seus maridos como chefe, como autoridade, como dono delas... Porque só ao patrão ou ao chefe deve-se obedecer e servir por obrigação. Vale à pena diferenciar os verbos: OBEDEDECER e CONCORDAR. Pode-se OBEDECER a uma norma ou pessoa sem CONCORDAR com ela. Não havendo concordância, pode haver aí uma obrigação. Em muitos relacionamentos conjugais a mulher não opina. Apenas OBEDECE. Inclusive nas relações sexuais. Pois, muitas vezes não se tem relação sexual por desejo. Mas por CONVENÇÕES sociais e, outras vezes, por fundamentos e recomendações bíblicas, entre eles, o seguinte:
"mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o CHEFE da mulher" (Efésios 5:22,23).
Não é de se espantar que ainda hoje, século XXI, existam mulheres que apanham caladas de seus parceiros-chefes. Chefes que escolheram para suas vidas tal qual fizeram também suas mães e avós.Muitas vezes, a mulher agredida não se cala por medo. Se cala em nome de uma sociedade que ainda acredita que a mulher é inferior ao homem e, por isso, deve-lhe submissão. Mas que bom, que através da pena aplicada a Jair Bolsonaro, essa visão deturpada em relação a mulher, começou a mudar e ganhar mais força, juridicamente.

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