E de repente... o mundo fica bonzinho, o coração caridoso, e surge no ar aquela vontade imensa de perdoar e abraçar as almas frias.
Acho meio engraçado esta época do ano...
A cidade fica mais iluminada, as mesas mais fartas, e ganha-se mais presentes como nunca se ganhou o ano inteiro.
Infelizmente amanhã, os corações voltam a pulsar como antes, e a bondade, assim, parece ter data de validade.
O espírito natalino faz-nos prestar atenção nos mendigos e crianças pobres à margem da sociedade com a mesma velocidade que os tornarão invisíveis no dia seguinte.
É, realmente, o espírito natalino talvez tenha data de validade... Mas não o coração sincero e genuíno, capaz de ter empatia.
Quando o natal for embora, que a nossa visão continue aberta
Que o nosso coração continue receptivo
Que nosso amor não dependa do que nos oferece o outro
Mas, antes, de nosso amor próprio.
Quando o natal for embora,
Que com ele vá apenas o peru, o panetone e as bolinnhas de natal;
Que com ele vá apenas aquela vontade superficial de abraçar
e permaneça a mesma abertura que a fez surgir.
Quando o natal for embora
Que a nossa emoção seja filtrada
e nossas ações lapidadas
Na intensão de vivermos mais que um dia de festa
Quando o natal for embora
Que Jesus possa nascer e permanecer
No coração de quem só conhece papai Noel.
---------------------------------------------------------------
(Poema de Anderson Gomes/psicólogo)
Acho meio engraçado esta época do ano...
A cidade fica mais iluminada, as mesas mais fartas, e ganha-se mais presentes como nunca se ganhou o ano inteiro.
Infelizmente amanhã, os corações voltam a pulsar como antes, e a bondade, assim, parece ter data de validade.
O espírito natalino faz-nos prestar atenção nos mendigos e crianças pobres à margem da sociedade com a mesma velocidade que os tornarão invisíveis no dia seguinte.
É, realmente, o espírito natalino talvez tenha data de validade... Mas não o coração sincero e genuíno, capaz de ter empatia.
Quando o natal for embora, que a nossa visão continue aberta
Que o nosso coração continue receptivo
Que nosso amor não dependa do que nos oferece o outro
Mas, antes, de nosso amor próprio.
Quando o natal for embora,
Que com ele vá apenas o peru, o panetone e as bolinnhas de natal;
Que com ele vá apenas aquela vontade superficial de abraçar
e permaneça a mesma abertura que a fez surgir.
Quando o natal for embora
Que a nossa emoção seja filtrada
e nossas ações lapidadas
Na intensão de vivermos mais que um dia de festa
Quando o natal for embora
Que Jesus possa nascer e permanecer
No coração de quem só conhece papai Noel.
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(Poema de Anderson Gomes/psicólogo)
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